A Medicina integrativa pode ser definida como uma prática médica que se preocupa em oferecer um tratamento que não seja apenas da doença, mas o paciente como um todo. É baseado na individualidade do paciente, portanto a relação veterinário, paciente e tutor deve ser de uma forma em que vá além de uma simples anamnese, porque considero que a saúde não é só uma questão biológica e sim as partes emocionais, mentais, sociais e espirituais tanto do animal quanto do seu tutor.

Todos os impactos da vida do paciente são levados em consideração durante o tratamento, por isso, reconheço que não apenas os sintomas, mas situações estressantes, alimentação, e outros aspectos, é extremamente prejudicial à saúde física. Podemos entender que o corpo pode ser visto como uma massa de moléculas eletricamente carregadas que se agrupam para se tornar visíveis, e quando isso é interrompido de alguma forma por trauma ou estresse, esse circuito é interrompido, e ficará sem energia, se manifestando em desequilíbrio físico ou mental, gerando doenças ou problemas comportamentais.

Do ponto de vista da medicina integrativa, o tratamento é desenvolvido especialmente para cada paciente, se baseando não apenas na sua doença, mas em toda a sua vida. O paciente deixa de ser um receptor de remédios e exames, e sim o protagonista da sua saúde, juntamente com seu tutor, melhorando qualidade de vida de ambos.

Com o objetivo de oferecer um tratamento humanizado ao tutor e seu animal, ela age na cura das doenças, prevenção e promoção de saúde e qualidade de vida, curando o animal e muitas vezes os seus tutores. Essa prática pode envolver várias questões na busca ou na causa das doenças ou da prevenção e promoção da saúde.